sexta-feira, 29 de maio de 2009

Nota da Eletronuclear Sobre Acidente em Angra 2





A Comissão Nacional de Energia Nuclear – Cnen, esclarece que no último dia 15 de maio foi identificado por nossos inspetores residentes, que acompanham diariamente a operação da Usina de Angra 2, o uso inadequado de um procedimento de manutenção de um equipamento no edifício auxiliar (UKA) de Angra 2.

O referido incidente não trouxe conseqüência à população e meio ambiente da região. A Cnen esclarece que comunicou o evento a Prefeitura e a Defesa Civil de Angra dos Reis como acordado com estes órgãos.

Quatro trabalhadores foram contaminados em níveis abaixo de 0,1% dos limites estabelecidos em norma para os trabalhadores. A equipe de proteção radiológica iniciou os trabalhos de descontaminação (como por exemplo: lavagem do corpo, das mãos e uniforme). Em seguida, os trabalhadores passaram pelos portais da área controlada da usina e nenhum alarme foi acionado, ou seja, confirmando-se que a contaminação havia sido removida.

Complementarmente, os especialistas da área de Proteção Radiológica, encaminharam estes trabalhadores para o Centro das Radiações Ionizantes de Mambucaba para exames adicionais. Estes exames confirmaram não haver nenhuma contaminação, garantindo, desta forma, a segurança dos trabalhadores ocupacionalmente expostos. Cabe lembrar que os níveis de radiação a que os trabalhadores foram submetidos estão em cerca de 0,1% do que estipula a norma 3.01 da Cnen.

A liberação ao meio ambiente foi de cerca de 0,2% dos limites estabelecidos pela Cnen. Portanto, não significativa. Logo, o sistema de filtragem de ar que tem como função bloquear a saída de radionuclídeos através da chaminé funcionou adequadamente.

Convém destacar que este evento não usual (ENU) ocorreu dentro do edifício auxiliar de Angra 2, e não no prédio do reator.

Este evento é classificado na escala internacional de eventos nucleares (Ines) da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) como nível 1 (anomalia ou desvio operacional) numa escala que vai de zero até o nível 7.”


Fonte: JC e-mail 3770, de 27 de Maio de 2009

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