
O Acelaredor de Particulas do Laboratório
A idéia de construir um Laboratório Nacional de Luz Síncrotron começou a ser discutida no Brasil em 1981. A decisão de sua construção foi tomada em 1986 e os trabalhos tiveram início em 1987. As principais motivações que levaram a essa decisão foram:
a) o desenvolvimento de um projeto de engenharia desafiador, de porte, capaz de atrair uma massa crítica de jovens pesquisadores e engenheiros para serem treinados em tecnologias-chave, acelerando o desenvolvimento desses campos no país;
b) a construção de uma instalação experimental que pudesse oferecer condições de excelência para uma grande variedade de pesquisadores, incluindo físicos, químicos, biólogos, cristalógrafos, bem como usuários dos setores de saúde e industrial;
c) a introdução do conceito de laboratório nacional, oferecendo instalações de acesso aberto para serem utilizadas por pesquisadores de outras instituições, com um pequeno número de pesquisadores na casa produzindo resultados científicos de alta qualidade, mantendo assim as instalações atualizadas.
Essas motivações tiveram por base a percepção da necessidade urgente de desenvolver tecnologicamente o país. Portanto, o foco era ter um projeto de forte componente tecnológico que pudesse atrair alguns dos jovens mais promissores e a percepção da evolução científica, exigindo cada vez mais equipamentos de grande porte para sua realização, além de um novo formato na organização dos laboratórios científicos.
A concentração de recursos num laboratório nacional, aberto e multiusuário, permite o desenvolvimento de um centro de pesquisa competitivo internacionalmente nas técnicas experimentais mais modernas, ao mesmo tempo em que, quando realizada sua vocação de laboratório nacional na sua plenitude, descentraliza a ciência e tecnologia do país. Dessa forma, pesquisadores de todas as instituições podem ter acesso a instalações experimentais de grande porte e sofisticadas para o desenvolvimento de seus projetos científicos e tecnológicos.
A primeira fase do desenvolvimento do LNLS começou em 1987, quando teve início a construção da fonte de luz síncrotron, e foi concluída em 1997, com sua inauguração e início dos trabalhos científicos pelos usuários nas primeiras linhas de luz construídas. Essa fase, caracterizada pela bem sucedida construção da fonte de luz síncrotron, permite que o Brasil, hoje, domine vários aspectos da tecnologia de aceleradores de partículas, incluindo a obtenção de ultra-alto vácuo, mecânica de precisão, geodesia industrial, controle e automação, entre outras tecnologias.
A segunda fase do LNLS pode ser identificada como a etapa de sua consolidação como um laboratório de pesquisa científica e tecnológica, de caráter nacional, aberto, multiusuário e multidisciplinar. Essa fase se identifica com o período que começa com a inauguração do laboratório e se prolonga, simbolicamente, até 2004, quando o LNLS atinge a marca de 1000 usuários por ano. Na verdade, começa no período de sua construção e é um processo permanente. A formação e o treinamento dos usuários em novas técnicas experimentais de aplicação de luz síncrotron e o desenvolvimento da cultura de laboratório nacional - portanto, aberto e multiusuário - começa com a construção do laboratório e com as reuniões de usuários sendo realizadas desde 1990.
O LNLS possui, hoje, uma comunidade de usuários significativa e crescente, participativa na vida do laboratório e em seu desenvolvimento. Além disso, é reconhecido como um laboratório nacional pela comunidade científica e tecnológica, realizando pesquisa de alto nível em suas áreas de atuação. O desenvolvimento da cultura e da prática de laboratório nacional, aberto e multiusuário, é um trabalho permanente e cotidiano.
Começa agora sua terceira fase, quando o conceito de laboratório nacional se expande para um complexo laboratorial - capaz de desenvolver pesquisas estratégicas, multi e interdisciplinares. Para isso, é necessário aprimorar as aplicações experimentais e direcionar as principais atividades científicas. Deve-se buscar a especialização nas diversas instalações experimentais, através do desenvolvimento da instrumentação científica e instalação de novos dispositivos experimentais, focando os experimentos na realização de programas científicos diferenciados e que utilizem as especificidades da capacidade instrumental instalada. Finalmente, deve-se buscar o desenvolvimento de projetos científicos ambiciosos, que exijam a capacidade experimental disponível na maior amplitude possível. Em especial, o LNLS deve avaliar a possibilidade e oportunidade de projetar e construir novas fontes de luz síncrotron capazes de ampliar o leque de alternativas experimentais de ponta no LNLS.
O desenvolvimento de áreas estratégicas, associadas às aplicações da luz síncrotron, começou em 1999, com a implantação da microscopia eletrônica e do centro de biologia molecular estrutural. Essas instalações, sempre dentro do conceito de laboratório nacional, multiusuário, ampliam as possibilidades científicas do laboratório e, por conseqüência, da comunidade científica, desenvolvendo, através da sinergia dos laboratórios científicos com as estações experimentais nas linhas de luz, centros capazes de realizar pesquisas de porte, diferenciadas, em áreas estratégicas para o país, oferecendo uma capacidade única para a comunidade científica e tecnológica.
O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) é um centro nacional de Ciência e Tecnologia. Aqui biólogos, químicos, físicos e engenheiros de materiais encontram a adequada infra-estrutura de equipamentos para realizar pesquisas em materiais.
O Governo Federal, por intermédio do Ministério da Ciência e Tecnologia, investe anualmente 12 milhões de reais no LNLS, de acordo com Contrato de Gestão assinado com a Organização Social que gerencia o Laboratório: a Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ATBLuS).
Em resumo, o LNLS tem as seguintes características:
* Dispõe de equipamentos científicos de grande porte, utilizados de forma partilhada por cientistas;
* É aberto a pesquisadores de instituições externas, pois é um laboratório nacional;
- Dispõe de um quadro próprio de cientistas e tecnólogos, cujas funções são:
- Desenvolver instrumentação científica;
- Realizar projetos de pesquisa;
* Auxiliar usuários externos na preparação e realização de experimentos.
Organiza cursos, workshops, treinamentos em técnicas, métodos e processos de pesquisa com luz síncrotron, microscopia eletrônica, microfabricação de dispositivos, microlitrografia aplicada à microeletrônica e inúmeros temas correlatos;
* Desenvolve programas regulares de capacitação de recursos humanos, voltados para estudantes de nível médio, nível superior, doutorandos e pós-doutorandos.
Fonte: Laboratório Nacional de Luz Síncrotron - LNLS
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